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Work Sweet Work...

Com certeza não sou a única nem a última pessoa da face da terra que enfrenta problemas no trabalho. A natureza das aporrinhações podem ser inúmeras, chefes incompetentes, colegas traíras, salário baixo, etc. Não importa os motivos e justificativas o fato é que depois de muita reflexão e esforço de compreender este mundo mundano, conclui que valorizamos mais do que devemos o nosso ganha pão. Sim, porque a não ser que você trabalhe na Fiocruz buscando a cura do câncer ou uma vacina que livre a humanidade de todos os males, nenhum trabalho irá salvar o mundo. O ser humano normal, acorda e vai para o seu trampo apenas com o objetivo de pagar as contas no fim do mês. Se sobrar algum para um luxo já é motivo de festa. É claro que queremos ganhar mais para comprarmos todas as coisas que a mídia insiste em dizer que são essenciais para nossa vida (carrão, roupas de grife, sorriso mais branco). E aí começa nosso inferno, quando transformamos o nosso ganha pão na tal de carreira e teimamos em achar que isso é a coisa mais importante do mundo. Todo o resto é esquecido, família, namoro, filhos... Agora me diz, se queremos trabalhar para ter mais tempo livre no lazer, porque diabo nos enfurnamos nas jornadas malucas e assumimos cargos que não nos deixam tempo nem para ir ao cinema? Sim, porque estropiados de tanto esforço para manter a carreira, a competitividade e ser hands on, quem tem ânimo para qualquer outra coisa que não seja dormir no fim de semana? Definitivamente (e graças a minha chefe, uma sábia senhora), estou revendo minhas perspectivas e prioridades. Vou solicitar minha transferência para o setor do cafezinho porque tenho reparado que dona Socorro é a única pessoa que parece feliz na empresa...

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