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Um olhar tosco sobre a maternidade

Eu li as postagens que reverberaram a entrevista polêmica da Maria Mariana na rede, mas confesso que não dei muito cartaz. Era tudo tão no sense que fiquei com preguiça de entrar no debate. Assim, fiquei surpresa ao receber hoje de manhã várias mensagens de uma lista sobre Educação e Tecnologia que eu assino, com postagens apoiando as sandices da Maria Mariana. Alou, qual a parte que não deu para entender? Uma lista de professores que tratam de inclusão tecnológica com vários participantes achando o máximo a idéia do retorno da Amélia. Se ainda fosse do Jedi, eu ainda me conformaria, mas de volta ao lar? Fiquei tão puta da vida que despejei um pouco do que eu pensava com educação e finesse. Pérolas do tipo: a ausência da mãe faz com que as crianças se tornem marginais, drogados com dificuldade de aprendizagem, a mulher tem vocação natural para cuidar dos filhos, a mulher trabalha para ajudar o marido, entre outras coisas, fizeram meu domingo ficar cinza. Enviei o link da Srta Bia e das outras autoras de peso para ver se o povo acorda. Eu, hein! A única coisa boa foi que encontrei um monte de blogs bacanas que já estão devidamente linkados aí ao lado. Reproduzo a seguir uma das minhas respostas:


Já vou logo jogando pedra mesmo :-) Eu li o post da Cris ontem e fiquei pensando nas generalizações sobre a maternidade e o papel de mãe. Parece que a diversidade não existe, que a categoria mulher é universal, com os mesmos princípios, e isso não é verdade. Conheço mães que nunca trabalharam fora, não tem carreira e vivem um casamento infernal por "causa dos filhos". Os filhos desta estrutura familiar não são mais equilibrados ou "educados" do que os outros. Porque não é possível pensar no pai como essa pessoa que pode cuidar e educar as crianças? Se é possível um acordo entre as partes, porque caberia somente à mãe renunciar aos seus projetos em benefício dos filhos? Da mesma forma que existem mulheres que são excelentes profissionais porque gostam do que fazem, existem homens que ficam à vontade para cuidar da casa e dos filhos, sem estresse. Por isso que eu não concordo com o que vem sendo dito por aí, parece que definimos os papéis pela questão de gênero. Penso que tudo é uma questão de opção, de temperamento e da conjuntura. Eu enlouqueceria se tivesse que ficar em casa, mas tenho uma grande amiga que adora fazer bolos e biscoitos e cuidar dos filhos full time. Temos que respeitar as decisões de cada um, sem fazer juízo de valor e afirmar que a criança x é desajustada porque a mãe trabalha ou porque é "filha de pais separados" (lembra disso?). Eu trabalho distante da cidade onde moro, faço doutorado e consegui amamentar a minha filha por muito tempo. Mas essa é a minha realidade, meus propósitos e minha filosofia de vida. Em tempos de crise e desemprego pensar que as pessoas podem escolher se querem ou não trabalhar ou ter figura do "homem provedor" por perto, parece uma fantasia. Não existe certo nem errado, nem o que é melhor ou pior para os filhos. A única coisa necessária é manter a coerência com as nossas próprias escolhas e responder por elas. Para quem quiser dar uma olhada na opinião das mulheres que cresceram com a Maria Mariana como ícone (e estão de queixo caído com as afirmações do tempo da vovó): http://srtabia.com/2009/05/ainda-sobre-maes-e-a-liberdade-feminina/

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A cabala da inveja ou acorda Alice!

Acabo de ler a seguinte notícia no jornal O Globo: A noite de festa pela vitória do Flamengo, ontem (dia 3 de maio), terminou em baixo astral para Bruno Gagliasso, a namorada dele, Heleninha Bordon, Fernanda Paes Leme, Thiago Martins e dois casais de paulistas amigos do grupo. Eles estavam no Bar 021, na Barra, já tinham fechado a conta, quando Bruno foi alvo dos ciúmes de outros frequentadores, que começaram a xinga-lo e a fazer provocações. O ator não saiu machucado, mas ficou chateado:- Foi uma confusão, não sei como começou, nem como terminou. Saí correndo. Sou um cara da paz, fiquei triste. O clima do nosso grupo era de alegria, não contava que a noite fosse terminar daquela maneira. Não vou nem repetir o que já foi dito sobre a notícia nos comentários do próprio jornal, mal escrita, sem pé nem cabeça etc. Como alguém que é alvo de uma confusão afirma que não sabe como começou ou terminou? Não estava lá, é um autista, tem dupla personalidade, enfim, escolha a melhor opção, caro leitor. Mas o fim da picada é essa história de inveja, uma ilusão normalmente criada pelos medíocres para justificar qualquer crítica ao seu respeito. O vestido não caiu bem? Inveja! O seu desempenho na novela é sofrível? Eita, povo invejoso! E por aí vai... E o pior, na verdade o que está sendo considerado como inveja, caberia melhor como despeito. Esse tipo de estigma da inveja parte do princípio que todos querem a mesma coisa no mundo.. Como se o mundo não apresentasse outras opções além do Big Brother. Agora me explica, o bar inteiro era frequentado por invejosos em potencial que não seguraram a onda ao ver a felicidade e alegria do grupo da paz? Sei não...

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Fazendo Sentido...

Eu sempre fui fã dos muppets, mas revendo os vídeos no YouTube descobri vários personagens que eu nem conhecia. Depois do "Manahmanah", me diverti muito com esse "Ode to Joy". Não sei não, mas o nonsense dos fantoches faz com que a insanidade do meu dia-a-dia seja a coisa mais normal do mundo...


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