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Nacho Libre Trash

Zapeando os canais dos Telecines descobri a comédia Nacho Libre com Jack Black. Eu simplesmente odeio Jack Black, sempre acho que ele força a barra e dizer que ele roubou a cena em Alta Fidelidade é um insulto ao filme. Mas, vai lá entender o que se passa na cabeça dos moviemakers... Considero a refilmagem de King Kong um equívoco constrangedor, e, coincidentemente, quem está lá? Jack novamente, apesar de tudo ainda ser pior por ter dinossauros, sanguessugas gigantes (a cena mais dispensável do cinema nos últimos anos) e Adrien Brody. Sim, Adrien Brody é pior do que Jack Black. Mas voltando ao Nacho Libre, eu fiquei impressionada com a proposta do filme e revirei a Internet em busca de comentários ou críticas, mas não encontrei nada além dos lugares-comuns de sempre: é uma comédia hilária, muito engraçado etc. O mais interessante do filme é a reprodução fiel dos filmes mexicanos de quinta categoria que povoaram os cinemas e as sessões da tarde na década de 70. Aquela coisa trash mesmo, com cenários despencando e atores sofríveis.Jack falando inglês com sotaque chicano, usando uns modelitos cafonérrimos é realmente muito engraçado. O seu fiel escudeiro, Esqueleto, é um caso à parte, impossível não rir de sua perfomance. Resultado: um filme interessante e inteligente, que apesar de não ser visto pela tchurma de Roliúde como uma grande coisa, vale a pena ser assistido (como distração, é claro!).

Banqueiros, Bancários,Banquetas, etc...

Hoje fui peregrinar como qualquer ser humano normal, pela via crucis dos bancos, fazendo pagamentos, depósitos, etc. Sim, eu poderia usar a Internet, sim, grande parte dos meus problemas estariam resolvidos, mas quem pode confiar que os sites dos bancos são realmente confiáveis? Um colega de trabalho teve a poupança rapada pela web e teve que entrar na justiça para provar ao banco que era a vítima e não o réu. Sim, recebeu o dinheiro de volta, mas... e as horas infindáveis de peregrinações atrás de documentos, audiências, advogados e toda a inércia do sistema judiciário? Não, o ganho do processo não paga este eterno ir e vir... Diante destas experiências, assumo a modernidade ao usar os caixas automáticos dos bancos, mas, surpreendentemente, cada vez mais é difícil de encontrar caixas eletrônicos, mesmo dentro dos bancos, que estejam em perfeito estado de conservação e funcionamento. Quando tem dinheiro não faz pagamento, quando faz pagamento não faz depósito, quando faz depósito não imprime extrato, e quando tudo funciona entram os seguranças administradores de caixas eletrônicos, armados até os dentes, que levam horas para resetar a máquina e permitir o acesso. Além de intimidar os usuários com suas espingardas de calibre 12, parece que foram treinados na Somália para operar as malditas máquinas. Eu fico me perguntando, eles são seguranças com curso técnico em computação? Ou serão nerds disfarçados de seguranças, com enchimento dentro da roupa para provocar intimidação? O fato é que me lembro de ter lido em algum jornal que os bancos faturam horrores, que estão tendo lucros fantásticos.Então porque não investem em mais equipamentos e melhoram a manutenção? Primeiro, demitiram os bancários aos pouquinhos para ensinar os cabras a não fazer greve e mobilizar sindicato, agora vão se desfazer dos equipamentos também? Penso que daqui a pouco vão dizer, azar o seu que não tem Internet, tá pensando que o banco tem que bancar computadorzinho para vocês, folgados? Estes dias eu estava dentro do banco, numa fila de dar dó, quando o caixa anunciou alegremente que tinha acabado o dinheiro! O quê? É isso mesmo, acabado o dinheiro!O pior é que o pessoal reclama, esbraveja, mas continua como cordeiro na fila do matadouro.Definitivamente isso não está cheirando bem...

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Experiência Abacaxi da Semana

Não resisto a tentação de fazer um pequeno relato da minha nefasta experiência na seleção do doutorado da Universidade U... Eu, que não estava acreditando mais no processo, não estava nem aí, coloquei uma camiseta, minhas havaianas chiques, muito creme hidratante para ficar macia e cheirosa e fui. Por alguma razão misteriosa a prova começou com atraso, em algumas salas demorou uma hora para começar. A desorganização era evidente, coordenadores trocavam palavras ásperas pelo corredor, dando verdadeiros chiliques o tempo todo. Não tinha um só Cristo para tomar conta da nossa sala, definitivamente a linha na qual me inscrevi anda desprestigiada. Dentro da sala, 17 pessoas (ou seriam incautos?) com informações desencontradas sobre a seleção. Muitas pessoas não entenderam que haveria sorteio do ponto, exceto um ou outro sortudo com inside information. Um rapaz desistiu e foi embora, e tinha de tudo, até gente vindo da USP (um gato maravilhoso). Fiquei impressionada porque, sinceramente, não acredito que os dezessete incautos estariam ali sem um orientador. Será possível que os professores da linha se comprometeram com tanta gente, mesmo sabendo que não teriam as vagas?!? Uma candidata que se disse bem informada, afirmou categoricamente, que temos quatro vagas para a linha! Céus, o povo está acreditando que vai entrar mesmo, haja visto a seriedade com que fizeram a prova. Eu fui a segunda ou terceira a entregar e olha que escrevi sete páginas! Fico imaginando o resto. A figurinha tarimbada tremia feito vara verde, ela era sem sombra de dúvida a pessoa mais tensa da sala. Das duas uma, ou estava estressada por não ter certeza sobre o arrumadinho, ou era a única que sabia que ia entrar e estava com medo de apanhar... Enfim, estresse, desorganização, gente afirmando que irá entrar com recurso, mil e uma baixarias. Sinceramente, pelo teor do povo que estava na minha sala, quando confirmar apenas uma vaga na linha vai ter morte na escadaria ou no estacionamento... Eles simplesmente terão certeza que foram enganados! Resumindo, ruim para os alunos, constrangedor para os professores e péssimo para a Universidade...

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Faça sua Escolha

A situação mais ridícula da semana foi, sem sombra de dúvida:

(A) Mônica Veloso publicando um livro com as "memórias" (ué, faz tanto tempo assim?!?) de seu relacionamento com o Senador, sem a presença de familiares, amigos e políticos importantes na festa de lançamento de seu livro;


(B) Flávia Alessandra se esfregando no tubo de alumínio na novela das 8h;

(C) Professoras de dança sensual querendo ensinar para as mortais mocorongas como se esfregar no tubo de alumínio (fujam deste mico, é desastre na certa);


(D) A próxima peladona da Playboy (Juliana sei-lá-o-quê) afirmando que o fotografo foi muito profissional, que as fotos tiradas são de muito bom gosto, que ela ajudou na escolha das fotos, e que, pasmem, não sabe fazer caras e bocas sensuais!


Com estes exemplos femininos na mídia, dá vontade de sair com um saco de papel na cabeça... Oh, vexame!

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