
Veja só a sinopse deste livro:
Fragmentos de um dia-a-dia chinfrim...
Veja só a sinopse deste livro:
Para variar um pouco, vou inverter os papéis e elogiar ao invés de criticar. Morei a vida toda no Rio, cidade maravilhosa que tem o Detran como órgão oficial de proliferação de pesadelos, suores e testes de paciência em seus usuários. Quer renovar a carteira? Agende, entre na fila, aguarde novamente, entre em outra fila, aguarde mais um pouco e enfrente mais uma fila quilométrica. Vai fazer vistoria no carro? Prepare seu espírito para críticas contundentes ao seu carro ou até uma reprovação sumária. Com esta experiência amarga, mudei de Estado e quando precisei, pela primeira vez, renovar a documentação do carro, me deparo com uma realidade Suíça. - Vistoria? Não, a senhora paga o IPVA e aguarda a documentação chegar pelo correio em sua casa. Como esta informação veio de um funcionário no balcão em uma sala com ar-refrigerado, móveis novos e sem filas, pensei logo: este cara não sabe de nada! Paguei o bendito boleto em uma caixa de casa lotérica e voltei no dia seguinte, mais desconfiada ainda. - Ahn, por favor, eu paguei ontem o boleto do IPVA e queria saber sobre o documento. Pois não senhora, já vou imprimir. Como vai imprimir? Cadê a fila, o estresse, os maus tratos? Me deram uma senha para aguardar e pensei logo, vou esperar horas mofando aqui. Exatos oito minutos depois, eu deixava o Detran com meu documento novo na bolsa. Estou me beliscando até agora...
Esta semana os jornais estamparam as imagens do ex-fenômeno chorando ao se machucar jogando futebol. É, ele ainda joga futebol, nos intervalos entre as baladas noturnas e a ponte-aérea Milão-Rio... Aproveitando como ninguém os holofotes da imprensa, o jogador vai ser operado mais uma vez, mas os médicos, os pajés, os jornalistas, os palpiteiros e as legião de ex-namoradas modelos do jogador, acreditam na sua pronta recuperação. Nada nos comentários lugar-comum ou ridículos sobre o jogador me chamou mais atenção do que o visual anos 70 da criatura. Parece o Lenny Kravitz, mas... sem o estilo do Lenny, sei lá! Ficou uma cópia mal-acabada, meio brega. Como dizem por aí, dinheiro não é mesmo sinônimo de bom gosto.
Em defesa do gênero feminino, gostaria de afirmar que a grande maioria de nós jamais desfilaria com um tapa-sexo de quatro centímetros colado com superbonder na genitália depilada. Não, definitivamente isso não faz parte do imaginário feminino, nem nos nossos maiores delírios de cachorra vitaminada ou popozuda desgarrada. Sem dúvida alguma, as mulheres que "atuam" neste picadeiro (sem trocadilhos, por favor) estão exclusivamente satisfazendo o imaginário masculino.Tenho dito!
Existe um programa no Discovery Home&Health sobre um chefe de cozinha metido a gostosão que interpela donas de casa desesperadas no mercado e se dispõe a preparar (junto com ela, é claro) um jantarzinho romântico... para o marido! Taí algo que meu traquejo e versatilidade social não consegue acompanhar: o cara faz o maior tipo sedutor, entra na cozinha da incauta, roça e rala naquele espaço apertado e depois vai embora (ele nem prova a comida!) fazendo comentários sobre a família e finalizando com pérolas do tipo "sempre vá ao mercado arrumada, pois nunca se sabe com quem você irá encontrar"!?!?! Será que sou eu ou tem algum elemento disparatado nesta proposta?
Esta palavra foi usada pela minha filha quando tinha cinco anos para se referir a tudo que era politicamente incorreto ou non-sense. Talvez as palavras existentes não fossem enfáticas o suficiente para traduzir o espanto e indignação diante dos absurdos do dia-a-dia. Estou me apropriando desta expressão para comentar as loucuras do meu cotidiano.